Com o avanço das tecnologias e da medicina
os tratamentos de saúde tornam-se cada dia mais complexos e eficazes, alguns
autores chegam a afirmar que nos dias atuais é quase impossível morrer sem a
anuência de um médico.
Durante muitos séculos a medicina
desempenhou um papel extremamente paternalista em nossa sociedade, e os
tratamentos médicos eram definidos exclusivamente pelo profissional da saúde.
Ao paciente cabia o dever de aceitar e cumprir as recomendações do médico.
Durante séculos o inconsciente dos médicos, foi permeado pela ideia de que a
morte era uma inimiga a ser vencida, e que o bom médico era aquele que
conseguia livrar o paciente da temida morte. A junção desse ideal e o avanço
das tecnologias, descobertas científicas e aprimoramento de tratamentos e
terapias, a distanásia ganhou destaque nas mais diversas
sociedades.
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Distanásia é um
termo de origem grega que remete a ideia de morte lenta, e sem qualidade de
vida, a distanásia configura-se pela obstinação terapêutica, aplicação de
tratamentos fúteis, ou seja, terapêuticas que não podem curar ou restabelecer a
saúde do paciente, apenas prolongam o processo de morrer, adiando a morte
iminente.
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Ortotanásia também
é um termo de origem grega que remete ao ideal de morte no tempo certo, a ortotanásia
visa combater a distanásia, na ortotanásia o médico pode suspender
tratamentos invasivos e fúteis aos pacientes terminais, visto que tais
tratamentos não podem realmente promover a melhora do paciente. Na maioria das
vezes apenas promovem o prolongamento da dor, do sofrimento e do processo de
morrer. No Brasil a ortotanásia é regulamentada pelo Conselho Federal de
Medicina – CFM, por meio da Resolução 1.805/06.
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A ortotanásia visa assegurar
ao indivíduo a preservação de sua dignidade, há uma quebra de paradigma e a
morte antes vista como inimiga a ser vencida, passa a ser aceita como uma fase
da vida, a finitude humana é irreversível, e ao médico cabe cuidar de seu
paciente aliviando suas dores e sintomas da doença, propiciando qualidade de
vida ao seu paciente até o seu último suspiro.
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