AS CONTRIBUIÇÕES DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DE BIOÉTICA E DIREITOS HUMANOS

 


 

Em Paris, no ano de 2005, mais de 90 países reuniram-se por intermédio de seus representantes para a aprovação do texto final da Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos.

Antes da Declaração, a bioética direcionava-se quase que exclusivamente para os temas biomédicos e biotecnológicos, ou seja, o objeto de estudo da bioética era basicamente a relação de pesquisadores com os sujeitos de pesquisa, e a relação dos patrocinadores de pesquisas com os sujeitos de pesquisa. Analisava-se especialmente a relação entre os profissionais da saúde, principalmente médicos, dentistas, psicólogos, entre outros, com os seus pacientes.

A partir da participação de todos os países nas reuniões de discussão do texto da Declaração Universal de Bioética e Direitos Humanos. Percebeu-se a necessidade de ampliar a fundamentação da bioética, pois esta, não caberia apenas ao campo biomédico e biotecnológico. Mas, se estenderia também para os campos social, sanitário, e, ambiental. Ou seja, incluiu-se no campo da bioética questões relativas ao analfabetismo, à pobreza, ao direito e acesso à saúde, e a novos medicamentos. Questões inerentes ao ecossistema e à biodiversidade, todas essas questões são pautas da bioética, pois influem na qualidade de vida dos seres humanos.

A bioética seria compreendida então, como a ética da vida humana no seu amplo sentido. De acordo com a autora Maria Helena Diniz: “Bioética é o estudo sistemático das dimensões morais da ciência, da vida, do cuidado e da saúde. Utilizando-se de variedades de metodologias éticas num contexto multidisciplinar.”

Há a microbioética que estuda a relação entre os profissionais da saúde e seus pacientes.

 

E a macrobioética que estuda questões biológicas, genéticas, analisa as condutas que influem no meio ambiente e etc.


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DIREITO MÉDICO POR AMOR!

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