O QUE É A PRÁTICA DA MEDICINA DEFENSIVA?

 

Na prática da medicina defensiva o profissional da saúde enxerga o paciente como alguém que poderá processá-lo futuramente. E nesse sentido, a crescente judicialização da saúde, e o aumento de denúncias e processos judiciais movidos contra médicos (as), solidificam ainda mais esse temor entre os profissionais.

É nesse cenário de insegurança e incerteza que surgiu a triste realidade da medicina defensiva, que se caracteriza pelo exagerado atuar médico. Os médicos (as), com o intento deixar registrada a sua boa atuação profissional e se “preservar” de uma possível condenação, em um “possível futuro processo judicial”, passam a exigir de forma exagerada exames complementares, desnecessários. Com frequência encaminham pacientes para outros médicos especialistas, e em muitos casos até evitam atender pacientes graves com riscos de maiores complicações em seu quadro de saúde.

A medicina defensiva é maléfica não apenas para os profissionais, essa não é a maneira adequada de cuidar da saúde de outro ser humano, são condutas que apenas prejudicam a relação médico x paciente. Por outro lado, a elaboração de bons documentos médicos é uma iniciativa muito positiva, capaz de fortalecer a relação entre médico e paciente. Bem como, é uma forma ética, lícita e eficaz de prevenir possíveis complicações judiciais. Contratar um advogado (a) especialista e investir na assessoria jurídica preventiva pode ser uma ótima saída na evitação de possíveis condenações judiciais, pois tão importante quanto exercer a medicina de forma ética e íntegra, é saber documentar isso, sem cair na prática temerária da medicina defensiva.

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