TEORIAS ÉTICAS QUE PROPOEM MODELOS DE BIOÉTICA (PARTE 2)

 



MODELO SUBJETIVISTA OU LIBERAL-RADICAL

Para os subjetivistas valores e normas são criadas pelos indivíduos, e o próprio sujeito define o que é bom ou mal para si próprio, os subjetivistas defendem que no modelo bioético ideal. O que deveria prevalecer era a autonomia do sujeito, ou seja, a sua liberdade individual. O problema desse modelo é a dificuldade enfrentada frente a necessidade de se estabelecer uma norma social.   

 

MODELO PRAGMÁTICO-UTILITARISTA

Para os defensores do modelo utilitarista a utilidade individual deve ser o foco das decisões a serem tomadas pelo Estado, “utilizando-se do critério de maximização do prazer e a minimização da dor para o maior número de indivíduos. Ou seja, o cálculo da felicidade se alarga na consideração da utilidade social. A utilidade social prevalece em relação à utilidade individual.”

 

MORAL SECULAR OU CONTRATUALISMO

Para os defensores dessa linha de pensamento, é imoral desrespeitar a liberdade e a autonomia das pessoas. Porém, deve-se destacar quem são as pessoas, sob a ótica dos defensores desse modelo. Para ser pessoa, seria necessário apresentar algumas condições, como por exemplo, ser autoconsciente, poderem refletir sobre si próprios, racionais, devem ter a capacidade de compreender regras de ação para si e para os outros indivíduos. A pessoa deve possuir sentido moral, ou seja, deve conseguir interpretar noções como merecimento, elogio, repreensão e etc., e por fim, deve ser livre, somente assim o indivíduo poderia ser considerado uma pessoa. O problema desse modelo é que muitas pessoas não se enquadram em todas essas condições, logo, ficariam sem proteção estatal.

 

 

 

MODELO FENOMENOLÓGICO

A moral fenomenológica limita-se a ser uma moral de valores, em que pese reconheça a capacidade do indivíduo de perceber a realidade a partir do prisma emocional, ressalta a capacidade de racionalizar as decisões. “Na base dessa teoria está a comunicação no consenso social permitindo a superação da razão calculante (custo-benefício) e abrindo a possibilidade de entendimento sobre os destinatários dos valores e seus conteúdos.”

 

Fonte/Livro:

Bioética: Pessoa e Vida

(editora difusão)

 

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