MODELO
SUBJETIVISTA OU LIBERAL-RADICAL
Para
os subjetivistas valores e normas são criadas pelos indivíduos, e o próprio
sujeito define o que é bom ou mal para si próprio, os subjetivistas defendem
que no modelo bioético ideal. O que deveria prevalecer era a autonomia do
sujeito, ou seja, a sua liberdade individual. O problema desse modelo é a
dificuldade enfrentada frente a necessidade de se estabelecer uma norma social.
MODELO
PRAGMÁTICO-UTILITARISTA
Para
os defensores do modelo utilitarista a utilidade individual deve ser o foco das
decisões a serem tomadas pelo Estado, “utilizando-se do critério de maximização
do prazer e a minimização da dor para o maior número de indivíduos. Ou seja, o
cálculo da felicidade se alarga na consideração da utilidade social. A
utilidade social prevalece em relação à utilidade individual.”
MORAL
SECULAR OU CONTRATUALISMO
Para
os defensores dessa linha de pensamento, é imoral desrespeitar a liberdade e a
autonomia das pessoas. Porém, deve-se destacar quem são as pessoas, sob a ótica
dos defensores desse modelo. Para ser pessoa, seria necessário apresentar
algumas condições, como por exemplo, ser autoconsciente, poderem refletir sobre
si próprios, racionais, devem ter a capacidade de compreender regras de ação
para si e para os outros indivíduos. A pessoa deve possuir sentido moral, ou
seja, deve conseguir interpretar noções como merecimento, elogio, repreensão e
etc., e por fim, deve ser livre, somente assim o indivíduo poderia ser
considerado uma pessoa. O problema desse modelo é que muitas pessoas não se
enquadram em todas essas condições, logo, ficariam sem proteção estatal.
MODELO
FENOMENOLÓGICO
A
moral fenomenológica limita-se a ser uma moral de valores, em que pese
reconheça a capacidade do indivíduo de perceber a realidade a partir do prisma
emocional, ressalta a capacidade de racionalizar as decisões. “Na base dessa
teoria está a comunicação no consenso social permitindo a superação da razão
calculante (custo-benefício) e abrindo a possibilidade de entendimento sobre os
destinatários dos valores e seus conteúdos.”
Fonte/Livro:
Bioética:
Pessoa e Vida
(editora
difusão)
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